08/03/18

MOTORRAD


Produção Nacional fiel na sua proposta em trazer uma trilha da morte, pois nos traz situações sinistras na mesma proporção que são trágicas.
Motorrad narra que motoqueiros em busca de aventura acabam fazendo uma trilha em um local proibido e cercado por belezas naturais, mas a atmosfera de tranquilidade é transformada em medo e morte.



O primeiro detalhe que podemos perceber no filme é que teríamos poucos diálogos, acredito que foi um meio utilizado para deixar o espectador com muitas expectativas porque os primeiros dez minutos da trama, só temos uma comunicação visual entre os primeiros personagens. Outro fato que o filme já demonstra no início é que existe uma presença de forças sobrenaturais. Daí, já podemos está preparados para vários acontecimentos que possam surgir onde não tenham lógica e muito menos explicações bem fundamentadas.

Dirigido por Vicente Amorim e roteiro de L.G. Tubaldini Jr e também de Vicente Amorim, teve seus personagens baseados nos personagens de quadrinhos criados por Danilo Beyruth. O elenco do filme é composto por Guilherme Prates, Carla Salle, Pablo Sanábio, Juliana Lohmann, Emílio de Mello , Emílio Dantas, Alex Nader e Rodrigo Vidigal. Esta produção foi bem vinda, principalmente pelo esforço que tiveram em fazer uma obra com gênero diferente sem que siga a regra das comédias nacionais e também com um elenco tão pequeno, onde não foca em contar uma ou várias histórias e sim somente explorar situações sobrenaturais e mostrar a luta dos jovens pela sobrevivência, não dando tempo para que eles ou a trama explique o que de fato está acontecendo e qual a motivação daquilo tudo.

Motorrad traz um bom relacionamento entre medo e as perseguições do grupo de motoqueiros que aparece ali para matar aqueles jovens que foram levados por um caminho desconhecido, sem muita possibilidade de comunicação. Filmado na Serra da Canastra em Minas Gerais, temos uma fotografia acinzenta que ressalta claramente o ambiente sufocante e ameaçador daquelas trilhas. Um dos pontos fortes do visual do filme é que o figurino dos personagens combinam com todo aquele clima de suspense, perigo e morte. Foi um filme feito para que pudéssemos sentir todo o clima de mistério que é passado nas sequências de cenas. Quando destaca um ferimento na mão do personagem Hugo (Guilherme Prates) e a personagem da Paula (Carla Salle) faz a ponte com o que aconteceu no início do filme, acontecimentos durante toda a trama e principalmente no final. Estes dois fatos inspiram um clima de mistério, nos deixando inquietos pelo desfecho final.

Mesmo com erros de edições em várias cenas, as atuações correspondem a todo o conjunto da obra, até porque o foco está nas especulações e não em aprofundar-se em cada personalidade dos personagens ou na complexidade de seus sentimentos, as emoções passadas por eles são superficiais e pouco detalhadas, fazendo que o espectador se envolva com as circunstâncias e não com eles. Este fato facilita para que o filme não seja aborrecido e chato e sua narrativa vem favorecer neste ponto quando, supostamente nos inspira a pensar que as ocorrências vão conduzir toda aquela jornada de ameaças e perdas a algum lugar.

Motorrad no final incentiva você a desvendar todo aquele mistério e garante que sejam levantados vários questionamentos após o término da trama. É um filme totalmente complexo, mas que oferece a proposta de nos motivar a questionar o que foi exibido, deixando que o final seja alternativo, ou seja, é o espectador que decide se explica para si só o que viu.
#FilmeComplexo
#Filmenotasete
#AssistaMotorrad


Programa Clube do Filme


Neste sábado, 10 de março, vai ao ar a partir das 13h pela Rádio Cultura do Nordeste Am 1130, O Clube do Filme. O programa terá como tema: “ AS MULHERES NA SÉTIMA ARTE”. Apresentado por Edson Santos, com participação de Mary Queiroz e Weigma Filho, receberá as convidadas PAULA LUCATELI, JULIANA RODRIGUES E STEPHANIE SÁ.

ACESSE: radioculturadonordeste.com.br e interaja conosco.


Estreias da Semana


Os Farofeiros

Colegas de trabalho, Lima, Alexandre, Rocha e Diguinho decidem sair juntos em uma viagem com suas famílias para curtir o feriadão. Entre engarrafamentos quilométricos em carros apertados, ataques de mosquitos e disputas por um espaço na areia de praias lotadas, nada parece dar certo na viagem. Os planos de um passeio perfeito vão definitivamente por água abaixo quando descobrem que a casa que alugaram estava abandonada e caindo aos pedaços. Sem ter para onde ir, eles irão se meter em confusões e ainda terão que administrar os problemas de convivência para superar aquele que será o feriado mais infernal de suas vidas.

Mais uma comédia nacional chegando para divertir os cinéfilos!

O Passageiro


Durante o seu trajeto usual de volta para casa, um vendedor de seguros (Liam Neeson) é forçado por uma estranha misteriosa (Vera Farmiga) a descobrir a identidade de um dos passageiros do trem em que se encontra antes da última parada. Com a rotina quebrada, o homem se encontra no meio de uma conspiração criminosa.
Este filme promete ser recheado de muito suspense e ação.


As Mulheres na Sétima Arte

Hoje comemoramos o dia internacional da Mulher, data marcada por luta e sangue derramado em um incêndio numa fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas por estarem lutando por condições dignas de trabalho e salários justos. Percebemos que desde o início das civilizações, as mulheres sempre tiveram e ainda tem que lutar para ter direitos e reconhecimentos igualitários aos dos homens, e na SÉTIMA ARTE, isso também aconteceu e acontece nos dias atuais, por isso, hoje resolvi lembrar a importância de algumas, entre tantas personalidades marcantes, todas se destacam com suas atuações e seus grandiosos trabalhos, mas entre tantas, escolhi umas que tiveram grandes destaques no mundo da Sétima Arte.

Atrizes Internacionais


Marilyn Monroe

“Não importa o que eu seja, o fato é que o nome do filme é 'Os Homens Preferem as Loiras', e eu sou a loira”.
A atriz Marilyn Monroe, cujo nome verdadeiro era Norma Jeane Mortensen, nasceu no dia 1º de junho de 1926 em Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos. Durante sua vida breve, Marilyn Monroe superou uma infância difícil para se tornar um dos maiores símbolos sexuais do mundo. No decorrer de sua carreira, os filmes dela arrecadaram mais de U$ 200 milhões. Monroe morreu em agosto de 1962, com apenas 36 anos.
Em 1946, assinou seu primeiro contrato cinematográfico. Com o novo nome, veio um novo cabelo, tingido de loiro. Mas sua carreira não decolou até os anos 1950. Sua pequena participação no drama “O Segredo das Joias” (1950), de John Huston, atraiu muita atenção. No mesmo ano ela impressionou o público e crítica com sua atuação como Claudia Caswell em “A Malvada”, estrelado por Bette Davis. Em breve ela se tornaria uma das atrizes mais famosas de Hollywood. Apesar de inicialmente não ser considerada para o primeiro escalão, depois ela provou suas habilidades ao ganhar vários prêmios e atraindo um grande público para seus filmes.

Em 1953, ela alcançou o patamar de estrela, com o filme “Niagara”, em que ela atuava como uma jovem esposa com planos de matar o marido com a ajuda do amante. Na comédia musical “Os Homens preferem as Loiras”, ela atua ao lado de Jane Russell. O filme foi um sucesso e ela continuaria subindo na carreira, com uma série de comédias light, como “Como agarrar um Milionário” (1953), “O Mundo da Fantasia” (1954) e “O Pecado mora ao Lado” (1955). Com sua voz sussurrada e o corpo em forma de ampulheta, Marilyn se tornou uma estrela admirada internacionalmente, apesar de sua insegurança como atriz. Monroe sofria de ansiedade pré-atuação, o que às vezes a deixava fisicamente doente e era a causa de seus famosos atrasos. Cansada de papéis bobos, Marilyn se mudou para Nova York para estudar teatro com Lee Strasberg. Ela voltou à cena na comédia dramática “Nunca fui Santa” (1956), na qual ela era uma cantora sequestrada por um cowboy que se apaixona por ela.

Em 1959, Marilyn retorna à comédia popular, com “Quanto mais quente, melhor”. Sua performance a renderia o Globo de Ouro de Melhor Atriz em uma Comédia, em 1959. Em 1961, ela atuaria em “Os Desajustados”, que seria o seu último filme completo. Em 1962, ela foi dispensada de “Something’s Got to Give”, por faltar muitos dias de filmagem. De acordo com um artigo do The New York Times, ela disse que suas faltas seriam devido a uma doença.
Dean Martin, que atuaria com ela, recusou-se a filmar sem Monroe, e o estúdio engavetou o filme. A carreira de Marilyn estava em declínio, já que seus últimos filmes haviam sido um fracasso de bilheteria.

Em 5 de agosto de 1962, Marilyn Monroe morreu em sua casa em Los Angeles. Um frasco vazio de pílulas para dormir foi encontrado ao lado de sua cama. Houve especulações de que ela poderia ter sido assassinada, mas sua causa de morte oficial foi overdose. Na época, existiam boatos de que ela estaria se relacionando com o presidente John F. Kennedy e com seu irmão Robert. Monroe não possuía uma casa até o seu último ano de vida, e tinha poucos pertences de valor. Um deles, que ela estimava muito, era uma foto autografada de Albert Einstein, com a seguinte inscrição: “Para Marilyn com respeito e amor e agradecimento”. Em 2011, fotos raríssimas de Marilyn Monroe foram publicadas em um livro de fotografias do famoso fotógrafo Sam Shaw. Ainda hoje, o mundo é fascinado pela atriz.

Brigitte Bardot


A beleza de Brigitte Bardot é incontestável. A atriz influenciou a estética do final dos anos 1950 e início da década de 1960 com seus olhos marcados, cabelos despretensiosamente presos, ou soltos de forma bem natural e por um estilo que era composto ora por peças comportadas (mas sempre com um toque de ousadia), ora extremamente sensuais. Além de ter quebrado imposições estéticas da época, já que usava pouca roupa em seus filmes e ter sido a primeira atriz a aparecer sem meias nas telas, ela ajudou a espalhar um ideal de liberdade, proteção aos animais e beleza mais natural, comparada à que Marilyn Monroe popularizou alguns anos antes. A ELLE francesa sempre apostou no potencial de Brigitte e colocou a musa com 18 anos em sua capa. Depois disso, a estrela ainda foi cover girl da revista mais 30 vezes.

Brigitte Bardot nasceu em 28 de setembro de 1934 em Paris, França. Seu pai tinha um diploma de engenharia e trabalhou com seu pai no negócio familiar. A mãe de Brigitte incentivou sua filha a tocar música e a dançar, e ela mostrou-se muito adepta disso. Quando tinha 15 anos, Brigitte estava tentando uma carreira de modelo e encontrou-se na revista francesa "Elle". Sua incrível beleza prontamente aparente, Brigitte tentou outros filmes. Em 1952, ela apareceu na tela pela primeira vez como Javotte Lemoine em Le trou normand (1952). Capitalizando seu sucesso nos filmes franceses, Brigitte fez sua primeira produção americana em Mais Forte que a Morte (1953) com Kirk Douglas , mas continuou a fazer filmes na França. A sexualidade explosiva de Brigitte levou os Estados Unidos pela tempestade, e o efeito que ela teve sobre milhões de homens americanos que não viram uma mulher como ela em um longo tempo. Suba à frase "gatinho sexual" e o fascínio dela nos Estados Unidos consistiu em fotografias de revistas e dubladas sobre filmes franceses, bons, ruins ou indiferentes, seus filmes atraíam o público, principalmente homens. Em 1965, ela apareceu como ela mesma na Minha Querida Brigitte (1965) com James Stewart (ela só apareceu em uma cena). Pouco antes de completar 40 anos, Brigitte se retirou de filmes depois de filmar L'histoire très bonne et très joyeuse de Colinot Trousse-Chemise (1973). Ela prefere a vida fora do estrelato. Embora permitiu que ela se tornasse internacionalmente famosa, também carregava com isso aborrecimentos. Não era nada para ela ter "fãs" entrarem em sua casa ou vagar pelas terras de sua casa com a esperança de obter um vislumbre dela ou de tomar algo que pertencesse a ela. Os paparazzi constantemente a perseguiram com suas câmeras. Ela tem tido um coração tão suave que algumas pessoas até aproveitaram sua generosidade. Depois de sua vida no centro das atenções, Brigitte passou a se tornar um dos principais porta-vozes dos direitos dos animais e iniciou a "Fundação Brigitte Bardot" dedicada exclusivamente a essa causa. Seu trabalho nesse reino é, talvez, muito maior do que qualquer filme que ela poderia ter feito.

Greta Garbo


A mulher mais misteriosa do século se chamava na verdade Greta Lovisa Gustafsson, nascida em Estocolmo, capital do Reino da Suécia em 18 de setembro de 1905. Vinda de uma família pobre, ela era a caçula de dois irmãos. Começou a trabalhar muito cedo, aos 14 anos, e por consequência teve de abandonar os estudos. A carreira artística nasceu quando Greta começou a fazer pequenos filmes publicitários para lojas de departamento de Estocolmo. Aos poucos, ela começou a se destacar e chamar atenção do público. Em um comercial de padaria Greta conseguiu ser engraçada e se fazer notar. Ironicamente, aquela que viria a ser uma das maiores atrizes dramáticas do cinema, deu seus primeiros passos como comediante.

Após conseguir uma bolsa de estudos na Academia Real de Teatro Dramático, onde estudou por dois anos, Greta foi descoberta pelo diretor finlandês Mauritz Stiller, que passou a ser um grande entusiasta da jovem Greta Gustafsson. Os dois fizeram um único filme juntos, A Saga de Gösta Berling (Gösta Berlings Saga, 1924); onde ela desabrochou seu talento e dava sinais da grande atriz que viria se tornar. Em consequência do sucesso do filme, Greta e Stiller foram contratos pelo chefão da MGM Louis B. Mayer, que ficara encantado com a performance da atriz em A Saga de Gösta Berling. Nesse momento nasceu aquela que todo o mundo conheceria com o nome de Greta Garbo. Pouco antes, Garbo fizera sua segunda e última aparição no cinema europeu. Foi no filme alemão A Rua das Lágrimas (Die Freudlose Gasse, 1925) do diretor austríaco Georg Wilhelm Pabst , um dos primeiros filmes do movimento Nova Objetividade e recheado de conotação social, A Rua das Lágrimas permanece como um dos trabalhos mais sérios e menos famosos da atriz.

Ao chegar em Hollywood, o sucesso não foi imediato. Garbo ainda não era a mulher belíssima imortalizada nas telas de cinema. Como quase toda atriz na antiga Hollywood, Garbo passou por uma transformação, teve de perder peso, seus dentes foram corrigidos e seus cabelos loiros foram escurecidos. Realmente, ela aparece loira em poucos filmes, parece que as loiras ainda não faziam tanto sucesso em Hollywood naquela época. Mas, seu grande desafio era a língua, ela ainda não falava inglês e o forte sotaque sueco era um enorme incômodo. Com o tempo ela se tornou fluente na língua, e seu inglês parecia mais com o britânico com acento charmoso.

O primeiro sucesso foi em Laranjais em Flor (The Torrent, 1926), onde ela provou que viria a ser a maior estrela do cinema mudo da década. Aclamada pela crítica e amada pelo público, o sucesso prosseguiu em filmes como Terra de Todos (The Temptress, 1926); A Carne e o Diabo (Flash And The Devil, 1926); Anna Karenina (Love, 1927) e Mulher de Brio (A Woman of Affairs, 1928). Em A Carne e o Diabo, Garbo contracenou com John Gilbert, um dos maiores astros do cinema mudo, surgia ali um dos pares românticos mais inesquecíveis da história do cinema. Os dois iniciaram um tórrido relacionamento amoroso de idas e vindas, Gilbert a pediu em casamento, mas Garbo o abandonou poucos meses antes da cerimônia. A essa altura, Garbo já era a maior estrela de cinema da época e a mulher mais bela e desejada do mundo. Seu último filme mudo foi O Beijo (The Kiss, 1929); e sua carreira foi posta à prova quando os filmes mudos foram substituídos pelos falados. Todos se perguntaram: como seria sua voz? Será que ela falava inglês? Sim e sim. Garbo brilhou em seu primeiro filme sonoro Anna Christie (1930), um sucesso de público e crítica que a tornou uma estrela do cinema sonoro e lhe garantiu uma nomeação ao Oscar de melhor atriz, a primeira das quatro que recebeu ao longo da carreira. Outros monstros do cinema mudo não tiveram a mesma sorte, vários sucumbiram ao ostracismo e à morte. Incluindo John Gilbert, cujo grande amor da vida foi Garbo.

Poucas vezes na história do cinema se viu uma atriz como Garbo. Seu estilo a fazia única dentre todas as grandes estrelas da época. Sua beleza estonteante aliada a um poderoso magnetismo pessoal e a eterna aura de mistério que permeava sua imagem, deslumbrava o público que ficava entorpecido com a arte daquela mulher incrível. Garbo se comunicava com a platéia através do rosto e de sua expressão facial, seu olhar era fulminante e exprimia todas as emoções necessárias. A expressão facial era de suma importância na era do cinema mudo pois com a ausência de som os atores precisavam fluir os sentimentos através dos gestos e expressões faciais, mas a interpretação de Garbo era algo inacreditável, inalcançável. Garbo elevava a arte dramática ao máximo, ela exprimia tudo o que é o cinema de verdade. Ela era a dama misteriosa, igual ao título de seu filme de 1928.

Ao longo dos anos 30 Garbo manteve-se como uma das maiores estrelas do cinema da época. Filmes como Mata Hari (1931); Grande Hotel (Grand Hotel, 1932); Rainha Cristina (Queen Christina, 1933); Anna Karenina (1935); A Dama Das Camélias (Camille, 1937) e Ninotchka (1939); alimentavam sua fama, seu sucesso e o mito de uma grande diva. Grande Hotel foi um dos maiores êxitos de Garbo, considerado o primeiro filme all-star do cinema, por juntar muitos astros numa mesma produção. Nele, ela interpreta a melancólica bailarina Grusinskaya, que pronuncia a frase que marcaria Garbo pelo resto de sua vida: "I want to be alone" (Eu quero ficar sozinha). Na época temeu-se que a bilheteria do filme não correspondesse aos dinheiro gasto com os salários de seus protagonistas, contudo o sucesso foi incontestável e Grande Hotel obteve o Oscar de melhor filme de 1932.

Sem dúvidas, A Dama Das Camélicas foi o maior sucesso de sua carreira. Baseado no romance de Alexandre Dumas Filho, Marguerite Gautier foi o personagem da vida de Garbo. A interpretação dela para a cortesã que se apaixona por Armand Duval (Robert Taylor) e vive um amor impossível até as últimas consequências é emocionante, e o resultado não podia ser outro se não um sucesso avassalador. Apesar de ser um romance muito melancólico, Garbo está especialmente diferente nesse filme, ela adiciona um pouco mais de ternura e ironia a história triste de Marguerite Gautier.

A sua aposentadoria prematura do cinema, aos 36 anos, é um mistério até hoje. Muito se falou sobre o que teria influenciado a atriz a abandonar a profissão. A idade, a 2ª Guerra Mundial, o declínio da carreira e sua vida privada foram ditas como possíveis razões para a atitude de Garbo. O fato é que após o fracasso da comédia Duas Vezes Meu (Two-Faced Woman, 1941); dirigida por George Cukor, Garbo simplesmente resolveu dar um tempo na carreira, um tempo que durou mais de 50 anos. Durante décadas acreditou-se que Duas Vezes Meu fora o responsável pelo fim da carreira da atriz, apesar de muitos já terem dito que essa afirmação é pretensiosa, porque apesar dela ter ficado profundamente abalada com o insucesso do filme, isso não seria o bastante para fazê-la desistir da carreira de atriz.

A verdade é que ninguém sabia muito bem o que estava acontecendo com Garbo, dizia-se que ela voltaria a filmar depois que a guerra terminasse, e de fato ela continuava contratada da MGM. O prazo para a volta da atriz às telas foi sendo adiado cada vez mais ao mesmo tempo que as especulações cresciam. Como Garbo não anunciava definitivamente o fim da carreira, ao longo das décadas de 40 e 50 choviam notícias de uma volta às telas, algumas verdadeiras mas a maioria falsas. Ela recebia inúmeras propostas e convites de produtores para um retorno ao cinema; um dos que mais a interessou foi A Duquesa de Langeais, de 1949, baseado no romance homônimo de Honoré de Balzac, que deveria ser produzido por Walter Wanger. Garbo realmente quis interpretar esse papel e por muito pouco a grande atriz não retomou sua carreira, entretanto, na última hora, após vários empecilhos, a produção acabou se tornando impossível devido ao estouro de orçamento.

Muitas vezes, o insucesso dos projetos devia-se a indecisão de Garbo em escolher um roteiro ou a incompetência dos seus agentes, de fato sempre havia um obstáculo à sua volta ao cinema. Poucas estrelas se mantém no topo por mais de 10 anos e Garbo esteve lá por pelo menos 15, artistas que gozam da popularidade que ela possuía raramente são esquecidos, como se vê, não foi mesmo o caso de Garbo. Mas, a medida que o tempo passava, todos já sabiam que ela nunca voltaria às telas novamente. Garbo já tinha se tornado um mito maior do que ela mesma. Embora muitos achem que pelo lado profissional o melhor foi ter posto fim a carreira ainda jovem, por outro lado Garbo acabou privando o mundo de sua grande arte, e se tornando refém do próprio mito. Abandonar sua carreira foi uma perda irreparável para o cinema.

Garbo nunca se casou, sempre recusou ou declinou a todos as inúmeras propostas de casamento. Garbo nunca ganhou um Oscar, mesmo tendo sido indicada várias vezes. Recebeu somente um Oscar especial em 1954, dedicado às 'suas inesquecíveis performances', e como já era de costume não compareceu à cerimônia. Garbo viveu o resto de sua vida reclusa em seu gigantesco apartamento na East Side, rua 52, nº 450, em Nova York. Evitando qualquer tipo de contato com a imprensa e fotógrafos que ela detestava. A sueca mais famosa do cinema faleceu na manhã do dia 15 de abril de 1990, aos 84 anos. Um dos maiores mitos do século XX, nunca saberemos ao certo quem foi Greta Garbo. A dama misteriosa, sempre envolta numa névoa de fascínio, falou muito pouco ao longo da carreira. Não gostava de dar entrevistas, sequer autógrafos. Preferia se manter distante. Garbo é a personificação da diva inalcançável. Parece que nunca envelheceu, assim como os astros que morrem jovens e conservam sua imagem no tempo, Garbo também parou no tempo. Bela, jovem e talentosa. À ela o poeta Mario Quintana dedicou dois versos.

Atrizes Nacionais


Fernanda Montenegro 

Arlette Pinheiro Esteves da Silva Torres, nascida no Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929, é uma atriz, locutora, radialista e apresentadora brasileira. Considerada tanto pelo público quanto pela crítica como uma das maiores damas dos palcos e da dramaturgia brasileira de todos os tempos. F oi a primeira latino-americana e a única brasileira já indicada ao Oscar de Melhor Atriz. É a primeira e, até hoje, única atriz indicada ao Oscar por uma atuação em língua portuguesa, sendo nomeada por seu trabalho em Central do Brasil em 1998. Foi também a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela atuação em Doce de Mãe de 2013.
Sem dúvida uma das maiores atrizes de todos os tempos tanto da televisão brasileira onde realizou desde 1964 a 2018 mais de 40 trabalhos em novelas e séries, como também no Teatro que atua de 1954 até os dias de hoje, participando com mais de 25 papéis. Sendo reconhecida e premiada nos mais importantes prêmios da Televisão e Teatro. Mas hoje vou focar toda a
atenção para a grande carreira que esta atriz extraordinária tem no CINEMA NACIONAL, que desde os anos 60 atua com grandiosos papéis.
Entre estes trabalhos realizados por ela , vamos destacar Central do Brasil, onde a atriz foi indicada 12 vezes, vencendo 8 vezes e ficando com 4 indicações. Entra as mais importantes podemos citar a do OSCAR em 1999 e O GLOBO DE OURO também em 1999 onde a atriz foi indicada na categoria de Melhor Atriz no Oscar e Melhor Atriz em Filme Dramático no Globo de Ouro. O segundo trabalho onde Fernanda teve mais outro considerado número de indicações e premiações foi A Dama de Estácio, onde teve 6 vitórias das 8 indicações. Temos também O Outro lado da Rua, Casa de Areia, a Falecida, infância, Traição e Tudo bem.

Sônia Braga 


Sônia Braga nasceu em 8 de junho de 1950 em Maringá no Paraná. Outra atriz brasileira reconhecida mundialmente por seus trabalho, atua desde os anos 60 em filmes, como também em novelas, teatros e séries. De 1968 até 2017 atuou em mais de 45 filmes, nas novelas atuou em mais ou menos 11 entre 1969 a 2016, em séries participou 21 vezes entre os anos 1972 a 2016 e em peças fez alguns papéis entre 1967 a 1979. Mas, vamos destacar aqui os filmes que mais tiveram destaques, fazendo com que a atriz se consagrasse mundialmente. Dona Flor e Seus Dois Maridos, Aquarius, Gabriela e a Dama do Lotação. Entre as premiações podemos citar a de 1981 por Eu Te Amo, vencendo como Melhor Atriz no Festival de Gramado, em 2014 pelo Prémio de Honra Platino. Já em 2016 com Aquarius , venceu como Melhor Atriz no Festival de Lima, no Prêmio Fênix, no San Diego Film Critics Society Awards e também no Festival de Havana. Na sua carreira, a atriz conta com várias indicações importantes como em 1981 por Dona Flor e Seus Dois Maridos, no BAFTA de Melhor Atriz Revelação. 1986 com O Beijo da Mulher-Aranha, ela foi indicada ao Globo de Ouro como Melhor Atriz Coadjuvante. 1989 por Luar Sobre Parador, também indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante. 1995 por The Burning Season ,mais uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante em Televisão. 1995 também por The Burning Season Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie. Sônia é mais uma atriz grandiosa que se consagrou ao longo de sua carreira.

Heroínas nas Telonas


Scarlett Johansson

Scarlett Johansson nasceu na cidade de Nova York. Sua mãe, Melanie Sloan , é de uma família judaica do Bronx, e seu pai, Karsten Johansson , é um arquiteto de origem dinamarquesa, de Copenhague. Johansson começou a atuar durante a infância, depois que sua mãe começou a levá-la a audições. Ela fez sua estreia de atuação profissional aos oito anos de idade na produção off-Broadway de "Sophistry" com Ethan Hawke, nos New York's Playwrights Horizons. Ela audicionava para comerciais, mas rejeitava tanto a mãe que a limitava a testar o filme. Ela fez sua estreia no cinema aos nove anos, como a filha do personagem de John Ritter na comédia de fantasia O Anjo da Guarda (1994). Na sequência de pequenos papéis em Justa Causa (1995), como filha de Sean Connery e do personagem de Kate Capshaw, e Lado a Lado Com o Amor (1996), desempenhou o papel de Amanda em Meninas de Ninguém(1996). Sua performance em Manny & Lo obteve uma indicação para o Independent Spirit Award para Best Lead Female.

Depois de aparecer em papéis menores em Fall (1997) e Esqueceram de Mim 3 (1997), Johansson obteve uma ampla atenção por seu desempenho em O Encantador de Cavalos(1998), dirigida por Robert Redford, onde interpretou Grace MacLean, uma adolescente traumatizada por um acidente de condução. Ela recebeu uma indicação para o Chicago Film Critics Association Award para a atriz mais promissora para o filme. Em 1999, ela apareceu em Pig - Uma Aventura Animal (1999) e no video musical do single de Mandy Moore, "Candy". Embora o filme não tenha sido um sucesso de bilheteria, ela recebeu elogios por seu papel de fuga no Ghost World - Aprendendo um Viver (2001), creditado com "sensibilidade e talento [que] julgam sua idade". Ela também foi exibida no drama escuro dos Coen Brothers O Homem que Não Estava Lá (2001), em frente a Billy Bob Thornton e Frances McDormand. Ela apareceu na comédia de terror Malditas Aranhas!David Arquette e Kari Wuhrer.

Em 2003, foi nomeada para dois Prêmios Globo de Ouro, um para o drama ( Moça com Brinco de Pérola (2003)) e outro para a comédia ( Encontros e Desencontros (2003)), seu papel destacado, protagonizado em frente de Bill Murray e recebendo elogio comentários e um Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Veneza. Seus papéis do filme incluem o filme de Em boa Companhia (2004) dos irmãos Weitz, aclamado pela crítica , além de estrelar o oposto de John Travolta em Uma Canção de Amor para Bobby Long(2004), que obteve uma terceira nomeação ao Globo de Ouro.

Ela abandonou Missão: Impossível 3(2006) devido a conflitos de agendamento. Seu próximo papel de filme foi em A Ilha (2005) ao lado de Ewan McGregor, que obteve críticas fracas dos críticos dos EUA. Depois disso, ela apareceu em Woody Allen 's Ponto Final: Match Point (2005) e foi nomeado novamente para um Globo de Ouro. Em maio de 2008, ela lançou seu álbum "Anywhere I Lay My Head", uma coleção de capas Tom Waits com uma música original. Também nesse ano, ela estrelou o The Spirit: O Filme de Frank Miller (2008), o filme de Woody Allen, Vicky Cristina Barcelona (2008), e interpretou Mary Boleyn frente a Natalie Portman em A Outra (2008). Atuou também em Ele Não Está Tão a Fim de Você (2009), Homem de Ferro 2 (2010), Compramos Um Zoológico (2011), Hitchcock (2012), Os Vingadores (2012), Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014), Vingadores: Era de Ultron (2015), Capitão América: Guerra Civil(2016) e Vingadores: Guerra Infinita(2018) e também encabeçou o filme de ficção científica Lucy (2014), um sucesso na bilheteria. Com mais de uma década de trabalho já sob seu cinto, Scarlett provou ser uma das mais jovens atrizes de Hollywood. Seus papéis de 2017 são o thriller de ação de ficção científica A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell (2017) e a comédia negra A Noite é Delas (2017). Scarlet é sem dúvida uma das melhores atrizes ao interpretar a personagem Viúva Negra nos filmes da Marvel. Encanta com sua desenvoltura em cena, principalmente nas cenas de ação.



Gal Gadot


Gal Gadot é atriz, cantora, artista marcial e modelo israelense. Ela nasceu em Rosh Ha'ayin, Israel E começou a modelar no final dos anos 2000 . Fez sua estreia no cinema no quarto filme da franquia, Velozes e Furiosos 4 (2009), como Gisele. Seu papel foi expandido nas sequências Velozes & Furiosos 5: Operação Rio (2011) e Velozes & Furiosos 6 (2013), em que seu personagem estava romanticamente ligado a Han Seoul-Oh ( Sung Kang). Nos filmes, Gal realizou suas próprias acrobacias. Ela também apareceu nos filmes de 2010 Uma Noite Fora de Série (2010) e Encontro Explosivo (2010).
No início de dezembro de 2013, Gal foi lançado como Wonder Woman (Mulher Maravilha) no filme de super-herói Batman vs Superman: A Origem da Justiça (2016), e as filmagens começaram em 2014 para uma versão de março de 2016. Como resultado, seu desempenho com papel super-herói, foi aclamado como uma das melhores partes de um filme mal recebido. O filme é parte do DC Extended Universe, e Gadot desempenha o papel novamente no filme solo Mulher Maravilha (2017) e também sua performance que foi recebida de forma muito positiva em Liga da Justiça (2017).

Fonte de pesquisa: Wikipédia, Obvious, History e IMDb.



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