Academia do Cordel comemora 13 anos hoje

Jénerson Alves é o atual presidente 

No dia 18 de maio de 2005 foi criada a Academia Caruaruense se Literatura de Cordel, um movimento onde os poetas, professores, artesãos, estudiosos sobre literatura entre outros seguimentos artísticos de Caruaru, se reúnem.

Na manhã de hoje os cordelistas estão reunidos para uma confraternização para celebrar a data. Logo mais publicaremos mais informações desse evento.

História

A ideia nasceu do cordelista Cristiano Costa Bastos, que deu a ideia ao professor e cordelista Hérlon Cavalcanti que reuniu poetas, xilógrafos, repentistas, emboladores e logo em seguida convocou a diretoria, fez o Estatuto, se associou à Academia Brasileira de Literatura de Cordel no Rio de Janeiro e por unanimidade foi eleito democraticamente o primeiro presidente.

Bandeira da Academia

Ao longo desses treze anos, foram realizadas várias ações em escolas, apoiando o Festival Literário de Caruaru, em 2009, junto com a Acaccil e Fundação de Cultura e Turismo/PMC. Aconteceu o 1º Festival Literário “Arrasta Cordel” em 2014, o 2º em 2015, 3º em 2016 e o 4º no ano passado.

Em 2009 foi realizado, com apoio do Governo do Estado, o Festival Literário “O maior cordel do mundo” no Alto do Moura.

Arrasata Cordel

Outro evento marcante foi o Sábado Cultural, onde os artistas se apresentavam gratuitamente, em parceria com o Museu do Cordel, sempre nos 2ºs sábados de cada mês.

Teve também um Festival de Poesia realizado pela Secretaria de Educação de Caruaru no ano de 2007. Em 2014 foi realizado outro concurso literário, com apoio também da mesma Secretaria. Em ambos os concursos houve premiações de bicicletas, tablets, aparelhos celulares e kits de literatura.

Participação ativa dentro do Sistema Municipal de Cultura

A Casa do Cordel serviu, no passado, de encontros do setorial de Cultura Popular e de Literatura, proporcionando Fóruns de debate e acolhendo atividades do Conselho Municipal de Política Cultural.

Café com Cordel

Outra novidade foi o Café e Cordel realizado mensalmente com participação de artistas declamadores e de outros segmentos. 

Reuniões Ordinárias

Os acadêmicos se reúnem ordinariamente todo 2º sábado do mês, pela manhã, no local.

Além do Café com Cordel, outras atividades já foram realizadas, como: Repensando o Cordel – com um cordelista convidado para falar do movimento cordelístico da região. Com declamação, voz e viola; Budegaria do Cordel – com participação de Grupos de Forró e demais ritmos regionais. com comes e bebes, caldinho, petiscos e etc; Aulas espetáculos – Recebendo turmas de alunos do município ou não, para uma palestra sobre o cordel, intercalando com declamações. 

Atualmente estamos na nossa sede oficial, que fica no Polo Cultural da Estação Ferroviária, na Casa do Cordel.

Cordelistas na Antiga Estação Ferroviária

Os cordelistas acadêmicos se reuniam antes no Museu do Cordel, no pátio 18 de maio e posteriormente a Casa do Cordel dividiu espaço com a Casa dos Artistas, que é coordenada por Waldez Soares, filho do mestre Dilla, já na antiga estação. Em agosto de 2016 durante a 1ª Expo Cordel de Caruaru, foi inaugurada a sede própria, também chamada de Casa do Cordel.

Entre os muitos artistas de outras cidades que já participaram de atividades na Casa do Cordel estão as poetisas declamadoras Merielly Amorim e Gisele Maria, vindas de Panelas; as palestrantes Suzana Morais de Recife e Cristiana Henrique de Gravatá; a Banda Florrasteirada da Cidade de Catende; o declamador Jailton Pereira de Tacaimbó; o poeta declamador Klebson Oliveira de Casinhas; Higino de Souza produtor, ator e cordelista veio de Taquaritinga do Norte; as poetisas mirim Maria Júlia de Gravatá.

Por conta do Carulit, que aconteceu também na Estação, o público do Caruaru Literário que se dirigiam a casa. E eventos como o 3º FLAC Festival Literário Arrasta Cordel ajudaram a dar visibilidade ao espaço devido a movimentação do público de cidades e até estados vizinhos aumentar, recebendo além dos já citados público de Garanhnus, Lajedo, São Caetano, Belo Jardim, Pesqueira, Orobó, Cabo de Stº Agostinho, Olinda e Cupira. também há registros de visitantes da Alemanha e França.