Artigo: Literatura popular | Respeitável Público Nay Harrison revelação cultural - Poesia popular para desenvolver cultura e valores organizacionais. Por Prof. Fábio Junior da Silva

A grande dificuldade das empresas é incorporar a missão e valores devido à falta de regionalização e omissão do disseminamento da cultura do seu povo e da região, pensando assim que o governo criou o Vale Cultura para empresas aderirem e incentivarem seus funcionários. Há uma tendência crescente de programas de aprendizagem nas organizações voltadas gestão de pessoas para arte, poesia, pintura, cinema, música em suas diversas variedades para estimular a criatividade e produtividade, e então é bom conhecer um destaque que tem muito a contribuir nas empresas através da sua “arte”, á poesia.

Á Poetisa Nay Harrison é novo destaque da cultura popular no “País de Caruaru” seja cantando, declamando, escrevendo seu brilho está reluzente e trazendo está nova geração de artista a revelação e continuidade da cultura e valores de um povo nordestino pernambucano. “Respeitável público” vamos conhecer á Naiara Marcia Lucena e Silva (pseudônimo Nay Harrison) nasceu em 15-06-1996 21 anos, natural de Belo Jardim, infância em Tacaimbó até os 17 anos.

Logo após chegar a Caruaru, passa frequentar a Estação Ferroviária que é um (espaço multicultural que transita-se artistas, ativistas, professores e fazedores de cultura), logo conhece o Museu do Cordel, Mamusebá, NGOLO, Casa do Pife, Casa dos Artistas onde começou á sua iniciação com os artistas, após 2 anos ela conheceu o artista Bezerra e formou “Tríplice Mistério” que é uma banda eclética que traz a regionalidade e a cultura popular sempre com tom cantado e poético de Nay Harrison, Mozart Oliveira e Bezerra. 

Com um currículo literário admirável lança três obras com financiamento independente tendo o primeiro: “Eu Infinito da Existência, a busca por prazer na Existência”, por via da Poesia CordEditora do Poeta Nelson Lima.

Segundo é de prosa “Nos Incandescentes Umbrais de Caruaras” conto erótico com a temática LGBT, tendo a inspiração de ela como protagonista e uma pessoa que foi apaixonada, mas que não aconteceu nada, apenas na imaginação, ficção, dionisíaco, boêmio, espiritual, sacro e profano (CordEditora).
Terceiro é de Poesias intitulado “Luz e cena”, pela editora de livros artesanais Candeeiro Cartonera de Marcelo Barbosa e Janaína Valentim. 

Há também um Cordel, Forria e Cangaço, de cunho poético, prosa, novela e romance proibido entre dois homens, (havia romances assim na época sendo não permitido, acredito, demonstrar a sociedade). 

No dia 11/05 no forneira o cantor e apresentador Valdir Santos convida a Poetisa Nay Harrison e com sua generosidade “Simbolizo-a dizendo ‘Nay’ não é apenas uma escritora, é uma declamadora, é uma poetisa”, e isso a deixou muito emocionada e ainda cantou e declamou um poema - “O Meu forró, é um grito de saudade! Um trovador de secular tradições! Viveu as dores, nas canções das lavadeiras, mais antigo que fogueira, em noite de São João, o meu forró é sombra de juazeiro, é o terreiro pronto pra celebração, e é a lâmina que já perdeu seu corte, mas que num tronco bem forte! Desenhou um coração!” Valdir Santos.  

            Já nesta sexta-feira 19/05 foi recebida por pela “Banda de Pífano Zé do Estado” no restaurante forneria que mais uma vez abraçou este sonho de viver e fazer arte através da poesia emocionando e alegrando corações. 

 Seus livros têm recebido os apoios da classe artística caruaruense veterana, crítica dos acadêmicos e visibilidade na mídia local como participações em programas culturais de Rádio e TV – Sábado Cultural na Rádio Cultura, “Coisas da Terra” Tv Asa Branca e Cotidiano, Tv Jornal e conseguido abertura para divulgar e vender seus livros em bares e restaurantes Metal Beer, Forneria Restaurante, e em breve virá novas inspirações em livros, poemas e cordéis da poetisa. 

Prof. Fábio Junior da Silva, ADM – CRA- 13.040. Professor universitário, pós-graduação MBA, pesquisador e ativista sustentável.